O climatério, a pele e a auto-estima feminina

É conhecido de todas que com a idade o corpo reclama de algo que está perdendo. Viver e conviver com isso sempre altera a auto-estima feminina, portanto é necessário a aprender e entender as alterações orgânicas provocadas pela idade e, ao mesmo tempo, tentar buscar melhor qualidade de vida.

Os dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) indicam que a expectativa de vida do brasileiro vem aumentando significativamente desde a década de 1990. Em 1991, chegou a 66 anos e, em 2000, atingiu 68,6 anos. No caso das mulheres, a expectativa de vida é maior ainda e atinge 72,6 anos.

Quando chega o climatério existem grandes mudanças cujos sintomas incluem irregularidade menstrual, fogachos (que são as ondas de calor), sudorese noturna, insônia, alteração do humor, fadiga, alteração da libido e ressecamento vaginal. Mas é na área dermatológica que estas mudanças afetam substancialmente a auto-estima feminina, porque ocorre alterações na pele, podendo ficar amarelada e com aspecto enrugado, flácida e sem elasticidade; os pelos do corpo tendem a cair, ao mesmo tempo em que podem surgir pelos faciais; os cabelos ficam reduzidos e as unhas mais frágeis, quebradiças sem brilho, entre outros sintomas.

Nesta etapa da vida ocorre a falta de hormônios estrogênio e progesterona, que mantêm o tônus dos tecidos e a pele fica mais ressecada, tem uma diminuição da espessura e fica sem elasticidade e brilho, fatores que facilitam o aparecimento de rugas. No climatério é quando começa a surgir os sulcos em todas as direções: horizontais na testa, pregas nas pálpebras e no canto externo dos olhos, no lábio superior e na frente da orelha e uma ruga oblíqua no sulco nasolabial. Há aumento dos pelos faciais mais espessos e compridos, em contrapartida os outros pelos diminuem em número e volume e embranquecem, além da possível queda.

A exposição ao sol nesta fase de vida também pode levar ao fotoenvelhecimento causado pelo efeito cumulativo da exposição aos raios ultravioleta, provocando, especialmente nas peles mais brancas, espessamento da camada mais superficial da pele e queratoses actínicas.

Para viver melhor no climatério, as mulheres precisam entender que é uma fase normal na vida, aprender a conviver com as mudanças e saber lidar com o estresse, que pode influenciar de maneira indireta na saúde da pele e nunca esquecer de que uma ação preventiva vai ajudar em muito vencer os desafios desta época.

bom (2)

Comentários

  1. Não existem comentários cadastrados no momento

Deixe seu comentário